O Design Brasileiro, ligado ao mobiliário e a produção de objetos, nasceu a partir de um processo de importação e de assimilação direta de conceitos estéticos internacionais. Como peças chave para o desenvolvimento do design, o móvel, e por extensão a indústria do mobiliário, foi no início, e ainda é a área em que o designer brasileiro encontra maior campo de atuação, juntamente com a Arquitetura.
Embora devesse se ajustar às normas da produção em série, o desenho de móveis no Brasil acabou se tornando uma produção restrita e quase artesanal, especialmente no caso do móvel residencial.
Peças únicas ou produção em série? O objeto e a matéria são abordados do ponto de vista técnico, mas com acabamento artesanal.
Nas décadas de 70 e 80, destacam-se o móvel de autor, o móvel de massa e o móvel reciclado. Tecnologia, matéria-prima, metodologia e produção são os principais recursos da geração atual.
Alguns tópicos que devem ser destacados sobre o design de produtos no Brasil na revolucionária década de noventa:
× Abertura às importações no início dos anos noventa;
× O avanço tecnológico;
× Produção dirigida aos produtos populares;
× Novos materiais;
× Preocupações ecológicas;
× Utilização de materiais em contextos diferentes daqueles originais;
× Surgimento do objeto “amigável” ao consumidor;
× A atividade do designer saiu do restrito eixo Rio-SP;
× Aproximação entre designers e artesãos;
× Projeção do design brasileiro em nível internacional.
Gregori Warchavchik
Warchavchik vê os prédios como máquinas de morar. Para ele, o "detalhe é inútil e absurdo". Por isso suas linhas retas, criando espaços livres e objetivos.
Joaquim Tenreiro
Mesa de jantar, designer Joaquim Tenreiro, década de 60, de jacarandá maciço.
Lina Bo Bardi
“Cadeira Girafa” – empilhável de três a três, é ideal para bares e pequenos ambientes, forma conjunto com mesa redonda com três pés, tudo confeccionado em madeira freijó.
Oscar Niemeyer
Museu da República - Foto: Robson Corrêa de Araújo
Irmãos Campana
Cadeira Favela (1991)
Romero Britto
DC-3 / C-47 pintado por Romero Britto em 2001.
Pátio da AESO.
Peixinhos, Olinda, Pernambuco, Brasil
Simone Borges
Mesa Pé de Chinelo - 17º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira
Pós Modernismo
Sob influência do Dadaísmo e da Pop Art nas décadas de 50 e 60, surge a idéia do pós-moderno, que viria a ser uma espécie de colagem da história da arte. Esse estilo tem como maiores expoentes os projetos arquitetônicos que se colocam em oposição aos ideais da Bauhaus. O design assume uma função oposta ao funcionalismo, lança-se a procura de uma nova estética bem-humorada denominada de não-estética.
A cadeira Chaos foi desenhada pelo minimalista Konstantin Grcic. É uma combinação de ângulos desconstrutivos que lembram a arquitetura de Frank Gehry. Elas são confortáveis para diferentes posições do corpo e dão um toque pós-moderno em qualquer ambiente.
Dadaísmo
O Dada foi um movimento de negação. Durante a primeira guerra mundial, artistas de várias nacionalidades eram contrários ao envolvimento dos seus próprios países na guerra.
Dada é uma palavra francesa que significa na linguagem infantil "cavalo de pau". Esse nome escolhido não fazia sentido, assim como a arte que perdera todo o sentido diante da irracionalidade da guerra.
Sua proposta é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e fosse apenas o resultado do automatismo psíquico, selecionado e combinando elementos por acaso. Sendo a negação total da cultura, o dadaísmo defende o absurdo, a incoerência, a desordem, o caos.
Pop Art
Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o Pop Art começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos estados unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras.
Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da sociedade pelos objetos de consumo, ela operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos, ilustrações e design, usando como materiais principais, tinta acrílica, ilustrações, poliéster, látex, produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real.
Matt Mills mid-century design pop art prints.
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Sites Consultados:
http://decimoandarparaomundo.blogspot.com/2007/07/gregori-warchavchik-1896-1972.html
http://onne.com.br/conteudo/3822/m-veis-assinados
http://www.girafamania.com.br/introducao/museus_brasil.htm
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_ilustrada/portugues/oscar_niemeyer.html
http://recicloteca-arte.blogspot.com/2007/08/cadeira-favela-1991-cadeira-anmona-2000.html
http://flickr.com/photos/78167314@N00/252692473
http://simoneborgesprojetos.blogspot.com/2007_09_01_archive.html
http://hypedesire.blogtv.uol.com.br/Usuario.aspx?id=UJXWN0NSeT0%3D
http://diglitmedia.blogspot.com/
http://www.retrotogo.com/2007/12/matt-mills-mid.html
marjOrie.simÕes
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